Campanha mostra homens assumindo a responsabilidade por violência contra as mulheres

Está circulando pelas redes digitais este vídeo super importante que fala sobre o combate da violência a mulher. gravados por homens o vídeo mostra outro lado da história que faz toda a diferença nessa luta que é de todos nós.

A Agência Orca tem orgulho de participar do movimento e convidar você a participar também dessa importante campanha. O vídeo da campanha já foi produzido em diversos idiomas e se tornou viral em países como Israel, Romênia e Estados Unidos mudando para muitos homens sua visão de mundo em relação ao tratamento das mulheres. Queremos transformar a mensagem em cada vez mais global, pois sabemos que este é um problema que vai além das fronteiras do Brasil.

Vídeo Voluntário para a Campanha Contra à violência a Mulher

A versão brasileira do vídeo foi realizada inteiramente por voluntários e apoiadores que dedicaram seu tempo para esta causa tão importante. A campanha é independente, ou seja, não está ligada a nenhuma organização ou partido. Lançada a 5 dias campanha viraliza rapidamente na internet e nós não poderíamos ficar fora dessa, pois essa realidade precisa mudar.

#ehproblemameu #itsmyproblem

Masculinidade Tóxica

“Passa a vara!”, “senta a rola!”, “pega de jeito!”, “comer”, “meter”, “foder”, “aê, garanhão!”, “pegador”, “comedor”, “não tem mulher que não dá, só homem que não sabe pegar!”, “ela tá pedindo”, “vai lá, pega ela, mostra que é macho!”, “ela não te dá bola? é porque está se fazendo de difícil”.

É horrível ler essas palavras assim todas aglutinadas nesse texto, agora você imagina escuta-las na rua, no dia-a-dia, durante toda sua vida. É um fato constatar que não há mais tempo nem lugar para alguns comportamentos e precisamos encontrar as raízes e as razões dessa história.

Caso de Estupro Coletivo em Israel

Indignados com o caso de estupro coletivo, que abalou Israel em 2020, Nadav Slor, Mordechai Braunstein e Yael Rapoport – dois homens e uma mulher – se uniram e produziram o filme It’s My Problem!, no qual homens questionam a forma como foram ensinados a ver e a tratar as mulheres, e que tem contribuído para aumentar a violência contra elas.

Jacob entrou em contato com os idealizadores da campanha para obter autorização para disseminá-la no Brasil. Assim que obteve a resposta, começou a procurar pessoas que topassem desenvolver a campanha de forma voluntária, e encontrou na produtora cultural Lia Levin a parceira perfeita para realizar a empreitada.

“Ele me encontrou nas redes sociais devido a amigos em comum. O vídeo me tocou profundamente. Topei na hora! Esse assunto é urgente! E se é urgente, a gente tem que levantar da cadeira e fazer, não esperar que alguém o faça!”, contou ela.

Lia não está ligada a movimentos feministas, mas se considera ativista porque “essa causa me permeia todos os dias: a desigualdade de gênero, a subjugação da mulher, a associação de estereótipos de gênero. Vivo isso todos os dias. Fui vítima de assédio, muitas vezes, e não conheço uma mulher que não tenha passado por isso”. E acrescenta:

“Acredito que nem todo mundo conhece uma mulher que sofreu violência sexual porque a maioria das vítimas esconde o fato. Ainda é uma vergonha pra mulher ter sofrido esse tipo de violência, quando deveria ser uma vergonha para o abusador”. 

Texto: https://conexaoplaneta.com.br/blog/ehproblemameu-campanha-convoca-homens-a-assumirem-responsabilidade-por-violencia-contra-as-mulheres/

Praticamente todas as mulheres que conheço já passaram por uma situação de assedio, violência ou os dois ao mesmo tempo. E quando vamos para a internet a situação se agrava muito, pois a barreira invisível pela qual achamos estar protegidos permite a muitos falarem, julgarem, sub-julgarem as condições, atitudes e conduta de muitas mulheres. Devemos nos conscientizar de que todos nós temos os mesmos direitos e deveres, que respeito e cordialidade cabe em qualquer lugar ou situação. A violência a mulher durante a Pandemia gerou um estatística absurda a cerca desse assunto e movimento. Mulheres assassinadas, violentadas, humilhadas e também mutiladas, que não serão apenas números. Todos os milhões de casos noticiados são impressionantes, mas agora paremos para pensar nos casos que não chegaram a ter destaque nas mídias, ou que simplesmente não ficamos sabendo.

O PROBLEMA É TODO NOSSO!

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