Em um certo domingo de jogo, a mascote do clube “Baleinha”, sofreu ao entrar em campo, antes do jogo, com um plástico entorno de seu pescoço, que poderia levá-la a morte!.

Brincadeiras a parte essa ação do Santos Futebol Clube juntamente com a WWF-Brasil, foi para alerta algo que está acontecendo, tem proporções globais e a cada dia piora mais e mais, que é a poluição por plástico nos oceanos!

O clube foi chamado para participar devido ao seu mascote ser um dos animais que sofre com a poluição e isso mostra o quanto se envolver em causas ambientais, ainda mais nos dias atuais, não precisa ser apenas uma empresa, pode ser você, um clube de futebol, uma ação comunitária, são apenas alguns exemplos.

Mas vamos lá, segundo conta, Adriano Alarcon, CCO da F.biz, “Encontramos no Santos, que tem como mascote um animal ameaçado pela poluição dos oceanos o parceiro ideal para ampliar a luta pelo meio ambiente. Para colocar os holofotes sobre a causa, comandada pela WWF, juntamos um assunto tão sério à paixão do brasileiro pelo futebol”.

Isso leva informação a milhares de pessoas, então é uma ação muito bem planejada que atinge, de maneira real e impacta pessoas, fazendo com que se tenha uma reflexão sobre o assunto.

Segundo a WWF, o plástico está na comida que comemos, na bebida que bebemos e no ar que respiramos. Ele representa hoje cerca de 80% de todo o lixo presente no mar e, se nada for feito, até 2050 teremos mais plásticos nos oceanos do que peixes.

“O Santos FC abraçou esta causa, mas ela não é exclusiva da comunidade santista: estamos falando de um problema global que afeta todas famílias.  Por isso, todas as torcidas estão convidadas a se unirem nessa luta por um planeta mais limpo e uma alimentação mais saudável”, destaca José Carlos Peres, Presidente do Santos Futebol Clube.  O time optou por uma parceria com o WWF – Brasil porque a instituição está liderando uma campanha internacional para eliminar o plástico na natureza, que inclui uma petição a ser apresentada no Fórum Mundial das Nações Unidas aos principais líderes globais. A petição pode ser assinada online no site semplastico.wwf.org.br.

A WWF- Brasil ainda divulgou que, “o nosso país é o quarto maior produtor de lixo plástico e apenas 1,28% de tudo que é produzido realmente é reciclado e para isso mudar precisamos da união de todos, empresas, pessoas, governos entorno de políticas globais para o problema assim como soluções sistemáticas”, informa Gabriela Yamaguchi, diretora de Engajamento do WWF – Brasil.

A ação foi criada pela F.biz em parceria com a Outfield e conta também com vídeos de jogadores e ex-jogadores dos Santos FC falando sobre a poluição nos oceanos.

Números disponibilizados pela WWF – Brasil:


●      95% do plástico é desperdiçado após a primeira utilização por descarte inadequado;
●      75% de todo o plástico produzido no mundo já virou lixo;
●     Em 2016, ano mais recente do qual há dados disponíveis, a produção alcançou a marca de 396 milhões de toneladas métricas. Esse valor equivale a 53 quilos de plástico para cada pessoa no planeta;
●      Desde 2000, a indústria dos plásticos já produziu a mesma quantidade de plástico que em todos os anos anteriores somados;
●     Desde 1950, a produção de plástico virgem aumentou 200 vezes e, desde 2000, cresce a um índice de 4% ao ano;
●     A produção de plástico em 2016 resultou em aproximadamente 2 bilhões de toneladas métricas de emissões de dióxido de carbono, o que equivale a quase 6% das emissões mundiais de dióxido de carbono por ano;
●     Se toda a capacidade estimada para produção de plástico for construída, a produção atual poderá aumentar em 40% até 2030;
●     Cerca de oito milhões de toneladas de plásticos entram no oceano anualmente;
●      Atualmente, 90% das aves marinhas possuem fragmentos de plásticos no estômago;
●     Até 2050, teremos mais plásticos que peixes nos oceanos;
●     A poluição marinha é um problema transfronteiriço que todos os países compartilham;
●     Objetos plásticos viajam nas correntes oceânicas, colocando em risco ecossistemas e vida selvagem. Nenhum estado ou grupo de estados pode resolver isso sozinho;
●      Sem mudanças sistemáticas urgentes na forma como o plástico é produzido, consumidos e eliminados, a poluição do plástico deverá dobrar até 2030.

O que você e sua empresa podem fazer? Mostrar real interesse pelas causas sociais e ambientais e não simplesmente fingir que se importa com a causa, fazendo divulgações vazias e que no fim acabam sendo descobertas que foram apenas para se lucrar e não realmente ajudar.

Uma boa comunicação e marketing, uma boa gestão e uma boa conversa sobre o assunto com seus clientes vale muito para ações que causem impacto positivo, mesmo que seja em menor escala, isso já é um passo para a mudança e agregar real valor a sua empresa.

A WWF -Brasil também separou ações simples que podem ser feitas imediatamente por você.

DICAS PARA VIVER COM MENOS PLÁSTICO

Você está preparado para começar a agir e tomar medidas realmente significativas ou vai ser apenas mais um expectador do desastre?

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