Entenda um pouco do que virá após essa mudança de marca do Grupo Facebook e suas verdadeiras razões. O Facebook se auto denomina uma empresa de “Tecnologia Social” e em meio a crise mundial resolve alterar sua identidade visual e entre linhas anuncia um novo tempo chamado Metaverso, falaremos mais sobre no decorrer do texto.

Nova marca do Grupo Facebook

Em grande estilo o CEO do grupo Facebook Mark Zuckerberg, anunciou nesta quinta-feira (28) um novo nome para a sua empresa em um evento seletivo chamado Facebook Connect. Qual é o verdadeiro motivo pelo qual foi preciso mudar a marca? Vamos analisar um pouco do que foi dito no evento. “Seus dispositivos não serão mais o ponto focal da atenção”, disse Zuckerberg. “Estamos começando a ver várias dessas tecnologias se unindo nos próximos cinco ou dez anos. Muito disso vai se tornar popular e vários de nós criaremos e habitaremos diariamente em mundos [virtuais] que são tão detalhados e convincentes como este”.

Em todo o processo de divulgação, vídeos, textos e diálogos no evento tem como foco central a mudança de perspectiva da empresa em direção ao mundo virtual que eles chama de “Metaverso”. Para simplificar o “Metaverso” é a união da Realidade Aumentada com a Realidade virtual que compreende o futuro onde todos nós viverems 100% em espaços virtuais ao ponto de se tornarem tão reais como os que vivemos agora.

Para começar, nada melhor do que analisar a palavra em si. “Meta” vem do grego e significa “além de” ou “depois de” algo, e o “verso” vem de “universo”. Então, estamos falando de um ambiente digital que é uma evolução de tudo o que a gente está acostumado até agora.

Então, o metaverso pode ser chamado de um universo digital compartilhado e com experiências variadas, totalmente imersivas, interativas e muito realistas. Não estamos falando de realismo gráfico necessariamente, mas sim de tarefas e possibilidades de ação mais naturais, com a presença de elementos que estão no cotidiano — como lugares reais, marcas que existem fisicamente e movimentos mais dinâmicos do seu avatar.

Novas estruturas

Em comunicado à imprensa, a Meta diz que “o metaverso funcionará como uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico. Ele permitirá que você compartilhe experiências imersivas com outras pessoas mesmo quando vocês não puderem estar juntos, e fazer coisas que não poderiam fazer juntos no mundo físico”.
A empresa ressalta, no entanto, que sua estrutura corporativa não está mudando. Mas eles mudarão como divulgarão seus resultados financeiros — que agora serão separados entre os aplicativos e o “Reality Labs”, divisão responsável pelas iniciativas em realidade virtual e aumentada. Na bolsa, empresa passará a utilizar a sigla MVRS a partir de 1 de dezembro.
Eles ressaltam que o anúncio não muda a maneira como usam ou compartilham dados.

do grupo que administra várias empresas de tecnologia social. Fique tranquilo(a) que a rede social continuará com o mesmo nome — o rebranding serve apenas para a empresa, que além do Facebook também controla o Instagram, o WhatsApp e a Oculus.

O metaverso voltou a ser um foco recentemente, um pouco antes da mudança de marca quando o Facebook renovou seu compromisso com um projeto que junta realidade virtual à realidade aumentada para permitir aos usuários habitarem mundos digitais juntos. Assista o vídeo na íntegra do lançamento.

O que podemos esperar?

Agora é a hora da verdade: Qual é o futuro de tudo isso? Para falar a verdade eu só sei que nada sei, mas acredio que seja cedo demais para dizer se tantos projetos e visões conseguirão “sair do papel”, agora o que é certo: muita empresa por aí vai sair falando que a sua plataforma é um metaverso só para entrar na onda, então se liga e muito cuidado com esse tipo de promessa de marketing.

É de conhecimento de todos que fazem anos que as redes sociais do titio Zuckerberg tentam há alguns anos ser meio que uma “pequena internet”, ou seja, um universo onde nos aprisionam em um emaranhado de notícias, bate-papo, vídeos e o que eles acham que seria tudo o que é necessário para alguém se manter online. Não deu tão certo ainda, mas sabemos que o movimento empurra a esta direção.

Mark Zuckerberg comentou que deseja construir o tecido que conecta diferentes espaços digitais e superar as limitações físicas. Um dos exemplos iniciais que vimos foram as salas de videoconferência Horizon Workrooms, que ainda são bem cruas e limitadas, mas podem ser adotadas para quem trabalha em home office.

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Silvio Carvalhal
Silvio Carvalhal

Colunista de Sustentabilidade

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